The Bealtes

terça-feira, 27 de julho de 2010

Primeira postagem

A primeira vez não da para esquecer, e pra começar eu postarei um relato da noite mais engraçada da minha vida.
Eu não comecei a escrever esse relato à toa, é que a Kiss Fm estava com uma promoção de dia dos namorados onde o casal com a história real mais engraçada ganhava uma viagem para uma praia paradisíaca.
Não ganhei a promoção, mas o relato é muito bom. Talvez até ganhasse se eu não tivesse dado uma de brasileiro e deixado para enviar o relato na última hora. Resumindo: não terminei o texto até hoje e perdi a promoção. Mas postarei a parte que já estava pronta no fim data de envio para a promoção. Vocês podem ver que tem até espécie de apresentação dedicada a galera da rádio, mas eu decidi não apagar porque se ano que vem rolar a mesma promoção ela jah estará pronta e não perderei a data....acho!!!


Olá galera da Kiss. Me chamo Luiz e a protagonista dessa história é a Paty, nós estamos namorando a dois anos e meio e temos várias histórias legais para contar. Só que essa é especial, é aquela que sempre tenho que contar na roda de amigos. Ela diz que não se lembra de nada disso:



No dia da mulher resolvemos ir no Lobos, um moto clube que freqüentamos. Nós sempre vamos lá jogar sinuca e curtir um rock. Só que nesse dia meus sogros resolveram ir conosco.

            Chegamos lá os quatro, e os integrantes do Lobos tiveram a grande idéia de entregar rosas para a Paty e para minha sogra, o que desencadeou aquele velho lenga lenga de como nós homens somos insensíveis e nada românticos, pois nunca damos flores para nossas companheiras, e não nos importamos... e por ai vai.


            Meus sogros se sentaram numa mesa e nós fomos jogar. Como de costume, tomei uma bela surra da Paty, que por sinal é uma ótima jogadora e exímia butequeira.

            A música estava mais light por causa do dia em questão, porém a Paty estava pegando pesado na bebida. Em seis partidas ela já tinha acabado com uma breja e três bomberinhos. E ainda por cima, as partidas eram muito rápidas, porque na época eu ainda jogava tão mal que ela tinha que se esforçar para não me dar lambreta toda hora.

            Comecei a perceber que ela estava passando da conta na bebida quando, até eu (que quase não bebo) fiquei um pouco alegre. Além disso, eu já tinha que lembrá-la a todo momento qual era a cor da sua bolinha. Resolvi ir embora quando percebi que a Paty tinha enfiado os dois pés na jaca, ou seja, a hora que ganhei uma partida.

            Antes de irmos embora (nesse dia íamos para minha casa), passamos na mesa dos meus sogros para dar tchau, e minha sogra percebeu pela voz que a Paty tava ruim. Ela ficou preocupada de pegarmos ônibus à noite (já era meia-noite), mas nos liberou logo. Só que antes perguntou pra Paty se o ônibus ainda passava essas horas, e ela prontamente respondeu que o último ônibus saía do terminal meio-dia e quarenta!!!... Ela tava ruim mesmo!

            O ponto de ônibus é pertinho do Lobos, é só atravessar a rua, estávamos atravessando abraçados e  comecei a sentir a Paty mais pesada, ela estava comendo faixa, andando meio que de lado. Nos metros finais até o ponto eu já estava a carregando.

            Quando chegamos ao ponto ela quis deitar na calçada, lógico que não deixei e fiquei a segurando em pé, junto ao meu corpo. Ficamos os dois encostados no ponto.

            Ela começou a tirar uma pestana e eu rezando pra ela acordar, porque estava pesada e o busão estava demorando. Acho que me ouviram lá em cima, porque ela acordou, só que aí eu fiquei rezando pra ela dormir de novo.

            Assim que acordou, a Paty começou a reclamar que estava com a bexiga muito cheia e se pos a chorar, tentei fazer com que ela usasse o banheiro do Lobos, só que ela não queria que seus pais a vissem. Tive que contar uma piada pra ela parar de chorar (é sério), suas pernas ficaram moles e eu fui obrigado a segurá-la de novo. Ficamos novamente, eu em pé encostado no ponto, segurando-a de frente para mim, só que ela começou a dar umas tremidas e fazer aquela cara de bebê que vai gorfar. Eu virei ela de costas, mais ainda tinha que segurá-la. A rua que estávamos era nada movimentada àquela hora da noite, só que quando  ela se abaixou (ficou meio que de quatro; e eu atrás, segurando-a pela cintura), passou um comboio de carros, e logicamente que todos buzinando e sugerindo um motel diferente para irmos. Eu só fique com medo que meu sogro resolvesse ir embora e visse aquela cena.

            Levantei-a, ela não vomitou nada, estava era dormindo, e fiquei a segurando. Quando o busão passou, eu dei sinal e ela acabou se desequilibrando e quase caiu, foi uma luta para conseguir deixá-la em equilíbrio, só que nesse meio tempo o ônibus passou batido, e pela hora já era o último da linha.

            A Paty ficou indignada comigo do ônibus não ter parado, disse que a culpa era minha, pois ninguém pararia para alguém que estivesse segurando um taco de sinuca (o taco é dela, daqueles profissionais), e para variar começou a chorar de novo.

            Dessa vez, pra ela parar eu disse que estava muito apertado. A intenção era ela se lembrar que também estava. Só que a Paty me fez fingir que me aliviei num poste para finalmente se calar.

            Percebi que esse ônibus não ia mais passar e que tínhamos que andar até uma avenida que ficava há uns quinze minutos para tomar outra linha.

            Quando expliquei a situação, ela me mandou ficar calmo, pois o último ônibus saía do terminal meio dia e quarenta, então ainda dava tempo de pega-lo. Nessa hora eu já estava nervoso e mandei ela calar a boca e começar a andar.

            Pra quê que eu fiz isso?! Ela abriu o berreiro e empacou como uma mula. Começou a dizer que eu não a amava, que não gostava dela, que não... resumindo, tive que contar outra piada.

            Passamos em frente a uma pizzaria, só que ela só queria ir no banheiro do Habibs, que ficava em frente ao ponto da avenida que íamos. Ela reclamava muito por estar apertada, mas como queria muito ir ao banheiro ela andava sem muitos problemas............


Depois eu posto a outra parte, quando terminar de escrever. 

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